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03/11/2015 - Contos

A menina do vestido azul

    Em um bairro muito pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita. Ela frequentava a escola local. Sua mãe não tinha muito cuidado e a criança quase sempre se apresentava suja. Suas roupas eram velhas e maltratadas.

    Até um dia em que um professor penalizou-se com a menininha. Como uma garota tão bonita pode vir para a escola tão mal arrumada? Separou algum dinheiro de seu salário e, embora com dificuldade, lhe comprou um vestido novo. A garotinha ficou ainda mais bonita no seu vestidinho azul.

    Quando a mãe viu a menina naquele vestido azul, sentiu que era lamentável que sua filha, vestindo aquele traje novo, fosse tão sujinha para a escola. Por isso passou a lhe dar banho todos os dias, pentear seus cabelos, cortar e limpar suas unhas.

    Depois de uma semana, o pai falou: “Mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more em um lugar como este, caindo aos pedaços? Que tal ajeitar a casa? “Nas horas vagas vou pintar as paredes, consertar a cerca e plantar um jardim”. Em pouco tempo a casa da garotinha destacava-se na pequena vila pela beleza das flores que enchiam o jardim, pela limpeza, pelo capricho de seus moradores com seus pequenos detalhes.

    Os vizinhos ficaram envergonhados por morar em barracos feios e resolveram também arrumar suas casas, plantar flores, usar pintura, água e sabão, além de criatividade. Logo, o bairro estava todo transformado.

    Um homem que acompanhava os esforços e as lutas daquela gente achou que eles bem que mereciam um auxílio das autoridades. Foi ao prefeito e expôs suas ideias e saiu de lá com autorização para formar uma comissão para estudar os melhoramentos que seriam necessários no bairro. A rua de lama foi substituída por asfalto e calçadas de pedra. Os esgotos a céu aberto foram canalizados e o bairro ganhou ares de cidadania.

    Tudo começou com um vestidinho azul. Não era a intenção daquele professor consertar a rua, nem criar um organismo que socorresse o bairro. Ele fez o que podia apenas a parte que lhe cabia.

PARA REFLEXÃO:
Qual será a parte de cada um de nós? Será que basta apontar os buracos da rua, reclamar dos erros do vizinho e cuidar apenas do portão para dentro? É difícil mudar o estado total das coisas. É difícil varrer toda a rua, mas é fácil varrer nossa calçada. É difícil modificar o bairro, mas podemos começar pela nossa casa, deixando-a mais bonita. É difícil reconstruir o planeta, mas é possível dar um vestido azul.
Autor Desconhecido

13/10/2015 - Psicologia

Um novo começo… um novo caminho…

Queridos amigos de caminhada,

Às vezes na vida precisamos desconstruir para abrir espaço para o novo.

Durante o último ano estive envolvida com meu novo projeto. Foram meses criando, procurando e alinhando ideias, pensamentos e objetivos, com algo que descrevesse e traduzisse não apenas o meu trabalho, mas uma parte minha.

Várias palavras surgiram, várias formas e cores emprestaram seu simbolismo para definir minha logo*, e entre diversas linhas traçadas, nasceu o símbolo.
AF_MARCA_PRINT_WEB_KRIZA-86O azul deu o tom e a árvore a forma, como a representação do meu trabalho.

A cor azul está ligada ao céu, a tranquilidade e a liberdade que sentimos ao contemplá-lo.

A árvore de Bodhi, onde Budha iluminou-se,  emprestou sua forma para que nela fossem traçadas linhas e pontos, conjugando infinitas constelações ligadas entre si.

Sendo um símbolo muito antigo, a árvore, era vista como a mãe primordial, que gerava e distribuía a vida, tendo o dom de atribuir palavra. Nos referimos às páginas dos livros como folhas, conotando, talvez, que a linguagem estaria escrita nas folhas da Árvore da Vida.

Desde os primórdios esteve presente na história da humanidade, a ela é atribuído um símbolo de transformação com caráter cíclico da evolução: vida, morte e regeneração.

Suas raízes sugerem a ligação com a Terra, com a nossa ancestralidade e pertencimento no aqui e agora.  O tronco representa nosso SER no mundo, interligado com tudo que somos, de onde descendemos e a nossa subida em busca do Todo. Ao crescer a árvore perde suas folhas e se regenera incontáveis vezes, morrendo e renascendo. A copa é o Universo à nossa disposição, repleta de infinitas possibilidades, aprendizados, transformações, escolhas e caminhos em busca do sentido das nossas vidas.


 É um símbolo que carrega muita história, assim como o meu trabalho.

Vejo meus clientes através desta simbologia, pessoas que são suas histórias, que buscam serem reconectadas com a energia primordial. Que buscam pertencer no mundo e entender o seu papel no sistema onde estão inseridas, ocupando o seu espaço por direito adquirido, uma vez que se encontram aqui neste momento da evolução. Empoderados, sabendo de onde vieram, conscientes de seu funcionamento e pertencendo no aqui e no agora, elas podem expandir suas potencialidades, crescer, mudar, evoluir em busca de seus caminhos e da conexão maior com este Universo imenso, que encontra-se à sua disposição.


Desejo profundamente que seja o começo de um ciclo lindo e inspirador para mim, e para as pessoas que cruzarem o meu caminho!!!

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 Logo* Desenvolvida: Marcello Kawase
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