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14/06/2020 - Psicologia

Ser Psicóloga…

Bem na verdade não sei se eu escolhi a Psicologia, ou se ela me escolheu.
A escuta sempre fez parte da minha vida. Sempre foi natural escutar as pessoas, ser procurada para desabafar, dar conselhos, puxadas de orelhas, enfim, algo muito presente em minha vida.
Sempre foi algo que eu gostei, que fluía! Eu me sentia muito bem quando via as pessoas saírem melhores após alguma conversa! Aquilo dava sentido para minha vida. Despertar o melhor do outro através de uma escuta ou de algumas palavras, era algo que me preenchia. Intuitivamente a psicóloga de alguma forma já estava lá.
Iniciar psicologia foi uma certeza em minha vida!!!
Ser psicóloga…  Eis minha reflexão!
Ser psicóloga é muito mais que uma profissão, é algo muito antigo e conhecido, algo que trago no meu DNA, na minha alma.
Ser psicóloga é muito mais que ajudar o outro, é transformar vidas.
Ser psicóloga é permitir que o outro despido de toda sua couraça traga sua sombra mais obscura e mesmo assim acolhê-lo com toda a minha empatia e meu amor.
Ser psicóloga é aceitar sem julgar, orientar  sem conduzir, escutar o que não é dito, é respeitar.
Ser psicóloga é compaixão, acreditar que o outro é capaz de despertar, evoluir, se encontrar e mudar.
Ser psicóloga é ser amor, é conectar-se com o coração do outro com toda sua grandeza mais genuína e mais pura.
Ser psicóloga é uma palavra, um gesto, um olhar. É simplesmente estar presente.
Ser psicóloga é entender a impermanência da vida, onde tudo é um sopro.
Ser psicóloga é ser grata pela oportunidade de ressignificar vidas.
Ser psicóloga é ser luz na escuridão.
Com todo meu carinho!
Danielle Krizanovski

24/06/2016 - Psicologia

TOC – Causas, tipos e tratamento

O Transtorno Obsessivo Compulsivo, famoso TOC, é um distúrbio de ansiedade caracterizado por obsessões, compulsões e a junção de ambos. Ele geralmente pode ser perceptível na infância e na adolescência, porém, muitas pessoas só chegam a procurar tratamento na fase adulta, quando o transtorno está bem mais avançado. Existem alguns estudos que indicam que a convivência familiar pode acabar implicando em alguns impulsos que agravam ou retardam o processo desta obsessão.

As causas do TOC podem estar ligadas a fatores biológicos, psicológicos e com experiências de vulnerabilidade. Muitas pessoas com TOC têm crenças disfuncionais. Essas crenças podem incluir senso aumentado de responsabilidade e tendência a superestimar a ameaça; perfeccionismo e intolerância à incerteza; e importância excessiva dos pensamentos e necessidade de controlá-los. Embora pouco abordado, ele causa prejuízos imensos na vida das pessoas e no convívio em sociedade.

Existem vários tipos de obsessões, sendo as mais comuns: pensamentos a respeito de contaminação, dúvidas repetidas e a necessidade de organizar as coisas. Essas obsessões podem ser caracterizadas por um sentimento de culpa e inadequação, o que causa um imenso sofrimento psíquico a essas pessoas.

Já as compulsões mais frequentes incluem lavar as mãos diversas vezes ao dia, organizar as coisas, repetir palavras em silêncio ou criar um método de contagem. As compulsões não são executadas por prazer, embora alguns indivíduos experimentem alívio da ansiedade ou sofrimento.

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Entre os sintomas da doença, são evidenciados variados tipos:

O medo de contaminação, no qual o paciente evita contato físico com coisas ou pessoas, por medo do contato aos germes.

O acúmulo de objetos. Neste caso, o paciente acredita que em algum momento fará uso desses entulhos.

A ordem e simetria. Essas que acabam sendo exacerbadas demais, o que se torna um problema para essas pessoas.

Também é comum a mania de limpeza. Para esses pacientes, sempre vai existir resquícios de sujeira nos lugares, o que não caracteriza um comportamento sadio.

Esse TOC pela limpeza também pode gerar um transtorno alimentar. A pessoa evita comer por acreditar que aquele alimento não está limpo o suficiente. O transtorno alimentar é evidenciado por pensamentos ligados ao corpo, acarretando outras doenças, como a bulimia e a anorexia. Ou pode chegar ao outro extremo, ou seja, uma fome insaciável e incontrolável, agravando a obesidade e diversas outras doenças ligadas a ela.

O TOC também pode ocorrer por comportamento de superstição. Neste caso, essas superstições são patológicas e os pacientes acreditam que acontecerá alguma catástrofe, caso não realizem determinadas ações. Alguns exemplos podem ser: cor da roupa e repetição de movimentos ou palavras.

TOC de verificação, caracterizado por repetidas verificações de natureza fora do comum, como checar diversas vezes no dia se a porta está trancada, mesmo sabendo que ela está.

 

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O tratamento destas obsessões e compulsões, deve ser iniciado o mais breve possível. A  avaliação de um psiquiatra ( prescrição medicamentosa) e o acompanhamento psicoterapêutico, possibilitam que o paciente tenha mais qualidade de vida.

Uma das técnicas recomendadas é uma abordagem que ativa os mecanismos de cura e criatividade do cérebro. A chamada terapia EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing: Dessensibilização e Reprocessamento por meio dos Movimentos Oculares), cada dia mais recomendada pelos cientistas, ativa várias áreas cerebrais e é um processo simples que reorganiza os disparadores daquilo que incomoda o paciente, tornando-se então, um procedimento excelente para o tratamento do TOC.

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